Os Centros de Competência TIC, em estreita colaboração com a ERTE, têm como missão apoiar as escolas na integração curricular das TIC, contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento das competências digitais na educação. Deste modo, tem como objetivos a divulgação das iniciativas promovidas e colaboração em atividades dinamizadas pela DGE/ERTE. De seguida, damos conta dessas iniciativas. Qualquer questão relacionada, poderá endereçá-la ao nosso CCTIC para darmos o melhor encaminhamento possível.

 


 

“Os Laboratórios de Educação Digital (LED), enquadrados na Componente C20 do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), visam a inovação educativa e pedagógica, o desenvolvimento de competências digitais, bem como a promoção da recuperação das aprendizagens, no âmbito do definido no Plano 21|23 Escola+, Eixo “Ensinar e Aprender”, domínio +Recursos Educativos, sobre a ação específica “Recuperar com o Digital”. A criação de 1300 Laboratórios de Educação Digital (LED) nos estabelecimentos de ensino com 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e/ou ensino secundário deverá contribuir para apoiar as escolas na integração das tecnologias digitais, no processo de ensino e de aprendizagem. Pretende-se que os LED sejam espaços de suporte à aprendizagem, que proporcionem a professores e a alunos o contacto e a utilização de recursos e equipamentos tecnológicos, em estreita articulação com o desenvolvimento de atividades curriculares e/ou extracurriculares. Com esses recursos e equipamentos, os alunos podem realizar atividades práticas, pesquisar e organizar informação, modelar, manipular variáveis, realizar experiências, analisar resultados, automatizar processos, criar artefactos e soluções, entre outros, potenciando a sua experiência de aprendizagem e o desenvolvimento das suas competências. Para apoiar estas dinâmicas pedagógicas, serão disponibilizados vários cenários/guiões de aprendizagem, entre outros materiais, aplicáveis a vários contextos disciplinares e interdisciplinares, que serão fornecidos às escolas para que os professores possam, a partir destes exemplos, criar/adaptar os seus próprios cenários e implementá-los com os seus alunos.”

 

 


No âmbito do Programa de digitalização para as Escolas, uma das medidas inseridas no âmbito do Plano de Ação para a Transição Digital (Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2020, de 21 de abril), está em curso o Projeto-Piloto Manuais Digitais (PPMD), com o intuito de acompanhar e monitorizar a utilização de recursos educativos digitais, nomeadamente de manuais escolares em formato digital. 

 

 


“O Centro de Sensibilização SeguraNet, da responsabilidade da Direção-Geral da Educação (DGE), tem como missão promover a Cidadania Digital e a Educação para os Media nas Escolas. Faz parte do consórcio público-privado Centro Internet Segura, em parceria com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), o Instituto Português do Desporto e Juventude I.P. (IPDJ I.P.), a Fundação Altice, Microsoft Portugal, Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que, por sua vez, decorre no âmbito do programa “O Mecanismo Interligar a Europa”, da Comissão Europeia. A ação do Centro Internet Segura é substanciada pela Estratégia europeia “uma Internet melhor para as crianças” que tem como eixos o desenvolvimento de conteúdos online de qualidade dirigidos a crianças e jovens; a sua sensibilização, prevenção e capacitação; a promoção de um ambiente online mais seguro e combater o abuso e exploração sexual de crianças.”

 

 


 

Através da iniciativa Desafios SeguraNet pretende-se alertar, fomentar e estimular as comunidades educativas, ou seja, alunos, professores e encarregados de educação, para a relevância da Educação para a Cidadania Digital. Este trabalho foca-se, em grande parte, na utilização crítica da Internet, através do debate destas questões no seio das comunidades educativas, contribuindo para o uso seguro e responsável dos ambientes digitais.

Os Desafios SeguraNet organizam-se a partir das escolas, envolvendo equipas com professores e seus alunos e/ou com encarregados de educação, que terão como missão responder aos desafios que vão sendo lançados ao longo de cada edição. No caso da educação pré-escolar e 1.º ciclo, serão convidados a envolver-se anualmente em três desafios, lançados trimestralmente, e os 2.º e 3.º ciclos serão desafiados mensalmente em 6 períodos diferentes. As equipas de pais e encarregados de educação terão também a possibilidade de responder a três desafios.

 


A iniciativa Líderes Digitais tem como objetivo principal motivar os alunos para a divulgação de temáticas que incentivem à utilização segura e responsável da Internet e dos ambientes digitais, contribuindo, ainda, para o desenvolvimento da Cidadania Digital. Os Líderes Digitais terão como missão intervir tanto junto dos seus pares como dos restantes membros da comunidade educativa em que se inserem, incentivando-os à adoção de uma atitude crítica, refletida e responsável no uso de tecnologias e ambientes digitais. 

 

 

 

 

 


 

bullying, o ciberbullying e outras formas de violência são fenómenos que se registam com uma frequência preocupante nas vidas das crianças e jovens, podendo ser devastadores para as vítimas, e cabe à Escola assumir-se como um espaço privilegiado na prevenção e combate a todas as formas de violência. O Plano “Escola Sem Bullying. Escola Sem Violência” surge como um auxiliar de apoio, com vista à utilização de diferentes abordagens de prevenção e intervenção face a este fenómeno, de modo a incentivar, reconhecer e divulgar práticas de referência. O Plano deve ser implementado partindo de um diagnóstico das necessidades; contribuir para a identificação de sinais de alerta e incluir um plano de ação em torno de estratégias e de atividades que sensibilizem para a diversidade de comportamentos agressivos.

 

 

 


O Programa Academia Digital para Paisé uma iniciativa da E-REDES em parceria com a Direção-Geral da Educação, que dá a possibilidade aos pais e aos encarregados de educação, de crianças e jovens do Ensino Básico e do Ensino Secundário, de frequentarem ações de formação promotoras de competências digitais. Desta forma, a Academia Digital para Pais não só possibilita aos encarregados de educação um melhor acompanhamento do desempenho escolar dos filhos, como assegura instrumentos de valorização pessoal e profissional, sem esquecer um objetivo estruturante deste programa, o envolvimento ativo dos alunos formadores voluntários nas sessões de formação.

 


“No eTwinning, os professores organizam e gerem atividades presenciais e online com os seus alunos, juntamente com colegas de outros países participantes no Erasmus+. Participam em projetos colaborativos com o apoio do ambiente TwinSpace. As organizações de apoio nacional são responsáveis pela validação dos registos dos utilizadores para se tornarem eTwinners e, como tal, mantêm a plataforma segura,  fornecem apoio e orientação e reconhecem o trabalho dos professores com Selos Nacionais e Europeus de Qualidade. A comunidade eTwinning inclui milhares de professores e educadores que partilham uma visão de escolas inclusivas, utilizam informação e tecnologia da comunicação de forma significativa e tiram o máximo partido das competências do século XXI. Os eTwinners conhecem-se e fazem networking online, na escola, nos eventos e conferências eTwinning e seja onde for que possam inspirar outros professores para melhor educarem os seus alunos. Na Plataforma de Educação Escolar Europeia, a área do eTwinning disponibiliza kits de projeto, exemplos práticos, testemunhos e um ambiente online para os eTwinners comunicarem, criarem projetos, partilharem e aprenderem juntos ao seu próprio ritmo e de acordo com os seus interesses.”

 

 


l“É, hoje, consensual que a Programação e Robótica, em contexto educativo, pode constituir-se como um desafio permanente e uma mais-valia para o processo de ensino e de aprendizagem, quer nas áreas STEAM, quer transversalmente noutras áreas curriculares. A transdisciplinaridade, o trabalho colaborativo, a metodologia de trabalho de projeto, a aplicação do conhecimento em novas situações, permitem que os alunos adquiram literacias múltiplas, necessárias aos desafios colocados à educação no quadro da sociedade atual, e de elevada importância para o futuro dos nossos jovens.”   

 

 

 

 

 

 


“A DGE e a Ciência Viva promovem a iniciativa “Clubes Ciência Viva na Escola” nos Agrupamentos de Escolas/Escolas não Agrupadas, Escolas Profissionais e Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo. Os Clubes Ciência Viva funcionam nas Escolas como espaços abertos de contacto com a ciência e a tecnologia, para a educação e o acesso generalizado dos alunos a práticas científicas, promovendo o ensino experimental das ciências e das técnicas. Além disso, potenciam a cooperação entre sistemas formais e não formais de educação, constituindo parcerias sólidas com instituições científicas e de ensino superior, autarquias, centros Ciência Viva, empresas com I&D, museus e outras instituições culturais. Em suma, a iniciativa Clubes Ciência Viva na Escola visa a Promoção da literacia científica e tecnológica; a Articulação entre o ensino formal e não formal; a Modernização dos modelos e estratégias de ensino; a Abertura da Escola à comunidade local e a Disseminação de boas práticas e recursos.”