“No âmbito do Programa de digitalização para as Escolas, uma das medidas inseridas no âmbito do Plano de Ação para a Transição Digital (Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2020, de 21 de abril), está em curso o Projeto-Piloto Manuais Digitais (PPMD), com o intuito de acompanhar e monitorizar a utilização de recursos educativos digitais, nomeadamente de manuais escolares em formato digital. Na primeira fase do projeto-piloto, que ocorreu no ano letivo 2020/2021, participaram 9 Agrupamentos de Escolas/Escolas não agrupadas (AE/Ena); na segunda fase, decorrida em 2021/2022, participaram 24 AE/Ena; e no presente ano letivo, 2022/2023, correspondendo à terceira fase do projeto, participam 68 AE/Ena, envolvendo 575 turmas, 2254 docentes e mais de 11 400 alunos.”


 

“O Centro de Sensibilização SeguraNet, da responsabilidade da Direção-Geral da Educação (DGE), tem como missão promover a Cidadania Digital e a Educação para os Media nas Escolas. Faz parte do consórcio público-privado Centro Internet Segura, em parceria com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), o Instituto Português do Desporto e Juventude I.P. (IPDJ I.P.), a Fundação Altice, Microsoft Portugal, Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que, por sua vez, decorre no âmbito do programa “O Mecanismo Interligar a Europa”, da Comissão Europeia. A ação do Centro Internet Segura é substanciada pela Estratégia europeia “uma Internet melhor para as crianças” que tem como eixos o desenvolvimento de conteúdos online de qualidade dirigidos a crianças e jovens; a sua sensibilização, prevenção e capacitação; a promoção de um ambiente online mais seguro e combater o abuso e exploração sexual de crianças.”


 

 

“No eTwinning, os professores organizam e gerem atividades presenciais e online com os seus alunos, juntamente com colegas de outros países participantes no Erasmus+. Participam em projetos colaborativos com o apoio do ambiente TwinSpace. As organizações de apoio nacional são responsáveis pela validação dos registos dos utilizadores para se tornarem eTwinners e, como tal, mantêm a plataforma segura,  fornecem apoio e orientação e reconhecem o trabalho dos professores com Selos Nacionais e Europeus de Qualidade. A comunidade eTwinning inclui milhares de professores e educadores que partilham uma visão de escolas inclusivas, utilizam informação e tecnologia da comunicação de forma significativa e tiram o máximo partido das competências do século XXI. Os eTwinners conhecem-se e fazem networking online, na escola, nos eventos e conferências eTwinning e seja onde for que possam inspirar outros professores para melhor educarem os seus alunos. Na Plataforma de Educação Escolar Europeia, a área do eTwinning disponibiliza kits de projeto, exemplos práticos, testemunhos e um ambiente online para os eTwinners comunicarem, criarem projetos, partilharem e aprenderem juntos ao seu próprio ritmo e de acordo com os seus interesses.”


 

“A DGE e a Ciência Viva promovem a iniciativa “Clubes Ciência Viva na Escola” nos Agrupamentos de Escolas/Escolas não Agrupadas, Escolas Profissionais e Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo. Os Clubes Ciência Viva funcionam nas Escolas como espaços abertos de contacto com a ciência e a tecnologia, para a educação e o acesso generalizado dos alunos a práticas científicas, promovendo o ensino experimental das ciências e das técnicas. Além disso, potenciam a cooperação entre sistemas formais e não formais de educação, constituindo parcerias sólidas com instituições científicas e de ensino superior, autarquias, centros Ciência Viva, empresas com I&D, museus e outras instituições culturais. Em suma, a iniciativa Clubes Ciência Viva na Escola visa a Promoção da literacia científica e tecnológica; a Articulação entre o ensino formal e não formal; a Modernização dos modelos e estratégias de ensino; a Abertura da Escola à comunidade local e a Disseminação de boas práticas e recursos.”


 

l“É, hoje, consensual que a Programação e Robótica, em contexto educativo, pode constituir-se como um desafio permanente e uma mais-valia para o processo de ensino e de aprendizagem, quer nas áreas STEAM, quer transversalmente noutras áreas curriculares. A transdisciplinaridade, o trabalho colaborativo, a metodologia de trabalho de projeto, a aplicação do conhecimento em novas situações, permitem que os alunos adquiram literacias múltiplas, necessárias aos desafios colocados à educação no quadro da sociedade atual, e de elevada importância para o futuro dos nossos jovens.”   

 

 

 

 


“Os Laboratórios de Educação Digital (LED), enquadrados na Componente C20 do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), visam a inovação educativa e pedagógica, o desenvolvimento de competências digitais, bem como a promoção da recuperação das aprendizagens, no âmbito do definido no Plano 21|23 Escola+, Eixo “Ensinar e Aprender”, domínio +Recursos Educativos, sobre a ação específica “Recuperar com o Digital”. A criação de 1300 Laboratórios de Educação Digital (LED) nos estabelecimentos de ensino com 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e/ou ensino secundário deverá contribuir para apoiar as escolas na integração das tecnologias digitais, no processo de ensino e de aprendizagem. Pretende-se que os LED sejam espaços de suporte à aprendizagem, que proporcionem a professores e a alunos o contacto e a utilização de recursos e equipamentos tecnológicos, em estreita articulação com o desenvolvimento de atividades curriculares e/ou extracurriculares. Com esses recursos e equipamentos, os alunos podem realizar atividades práticas, pesquisar e organizar informação, modelar, manipular variáveis, realizar experiências, analisar resultados, automatizar processos, criar artefactos e soluções, entre outros, potenciando a sua experiência de aprendizagem e o desenvolvimento das suas competências. Para apoiar estas dinâmicas pedagógicas, serão disponibilizados vários cenários/guiões de aprendizagem, entre outros materiais, aplicáveis a vários contextos disciplinares e interdisciplinares, que serão fornecidos às escolas para que os professores possam, a partir destes exemplos, criar/adaptar os seus próprios cenários e implementá-los com os seus alunos.”